quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Embarcando rumo ao Marajó (parte I)

Por volta das 18 horas Isaías desceu de um táxi branco. O dia que caminhava para noite estava excessivamente nublado e o porto estava completamente enlameado – exceto pela extensa ponte de madeira que nos levava até onde estava o barco. Daniel e eu havíamos voltado do supermercado e trazíamos conosco uma bela garrafa da cachaça russa. Isaías nos avistou assim que desembarcou do táxi. E entramos juntos no barco.
O dia da viagem havia chegado, e claro, todos nós esperávamos muito dela. Ainda me sentia um tanto de ressaca, pois na noite anterior havia esvaziado uma garrafa de velho barreiro, sozinho. O bar do barco abriu por volta das 18:45 horas. Faltavam apenas 15 minutos para desatracarmos do cais belenense. A noite começava avança sobre a baía do Guajará trazendo consigo um arsenal de nuvens negras, densas de chuva. Nos assustamos. Poderia toda aquela água se despejar sobre nós? Por certo quebraria o barco em dois. Mas não importava muito aquele espetáculo cenográfico. Estávamos afim era de beber e Isaías mandou a primeira rodada de cerveja. Porra! Estava quente demais.
E o som tocava a todo volume enquanto o barco se distanciava do porto rumo a Ilha de Marajó.

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